quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Orações para Bobby



Orações Para Bobby

Sinopse: Mary (Sigourney Weaver) é uma religiosa que segue à risca todas as palavras da bíblia. Quando seu filho Bobby (Ryan Kelley) revela ser gay, ela imediatamente leva o filho para terapias e cultos religiosos com o intuito de “curá-lo”. No entanto, Bobby não suporta a pressão e se atira de uma ponte, encerrando sua vida aos 20 anos de idade. Depois desse fato, Mary descobre um diário do garoto e passa a conhecer melhor o mundo dos homossexuais, tornando-se, logo, uma ativista em prol dos diretos gays. Baseado em uma história real.
    “Eu não vou ter um filho gay”. Essa é a última frase que Mary  disse para o seu filho, Bobby .
     Imaginem neste instante um filme emocionante, comovente e que irá te fazer chorar e refletir sobre a homossexualidade e sobre o impacto que o preconceito humano pode causar na vidas das pessoas e suas consequências. Orações para Bobby é surpreendente, o filme é dividido em duas partes. Na primeira mostra a história de Bobby um jovem de 16 anos que descobre sua homossexualidade e sofre muito por isso, por ter uma família religiosa e preconceituosa todo o sofrimento que ele passa o leva a cometer suicídio aos 20 anos. Depois da metade do filme mostra a história da mãe de Bobby uma senhora cristã que acha que os gays são depravados e vivem atrás de sexo em qualquer lugar e para mim é esta a mensagem do filme onde mostra o arrependimento dela e a inclusão dela no meio do universo homossexual e sua luta a favor dos direitos da causa LGBT. E esta é a frase que ela disse em uma palestra depois que seu filho morre e assim ela percebe a tamanha sensibilidade que ele possui e que os gays possuem, e que homossexualidade não é doença e sim as pessoas nascem assim.
 “Eu sei porque Deus não ‘curou’ o meu filho. Ele não o curou porque não havia nada de errado para ser curado”.


domingo, 26 de agosto de 2012

A Morte Devagar


Procurando por nada pela net encontrei este texto da Martha Medeiros que é excelente escritora, o texto é lindo me fez refletir sobre muita coisa, adorei


A Morte Devagar
Martha Medeiros

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar

Um pouco de mim

                               


  Fazia bastante tempo que não escrevia, nem postava nada por aqui, oito meses é este o tempo que nem entro para ver como anda o blog, que no início era satisfação, euforia, mas isto irá voltar e espero que seja hoje e neste momento. Quero estar postando várias coisas notícias de filmes novos e antigos e que eu adoro, livros que venho lendo ultimamente, textos que sempre estou lendo pela net e o meu ponto de vista da vida em si, ou melhor da minha vida.
     É tão estranho como as coisas vem acontecendo, num dia tudo está acontecendo na mesma rotina e no outro como num estalo tudo muda, tudo si transforma e isto, me afeta de tal maneira que não sei explicar. O trabalho é cada vez mais exaustivo, a morte mostrou a face para mim  que ainda não à conhecia, o amor não é mais o mesmo por mais que sei que ali é como um porto seguro  tenho o desejo de voar e conhecer novos ares ou digo novos olhares.
    Olho o lado bom de tudo isto, nesta vida tudo serve como aprendizado, experiência para eu e você sermos pessoas melhores, há uns dias atrás um senhor de noventa anos me disse algo que me fez pensar demais, ele me disse que o que si faz aqui nesta vida aqui mesmo paga, de uma forma ou de outra a vida nos cobra. Ninguém que já morreu nunca voltou para nos dizer como é o outro lado e si realmente existe um outro lado. Estamos aqui hoje e devemos sempre fazer nosso melhor, temos que seguir nossos valores pessoais, ser cidadãos de bem cumpridores de nossos deveres, mas o mais importante ser feliz fazendo o bem para nós mesmo e assim transmitir este bem para nosso próximo independente de religião. Si assim fizermos com certeza seremos felizes e todos a nossa volta perceberam isto e si alegrará ao estar junto de nós.
   Estou em um momento muito particular comigo mesmo, venho pensando na minha vida e no rumo que ela está tomando, não me arrependo de nada nem pelas coisas que não fiz ou aquelas que comecei e não terminei. Já passei por muita coisa e venho passando todos os dias e estou bem com isto a vida é efêmera, muito rápida e o mais importante não sei si continua depois deste nosso período que aqui estou vivendo. Venho acumulando experiências, escutando as experiências dos outros e lapidando a mim mesmo para ser um ser humano melhor.
   Vou descansar um pouco agora o dia hoje foi cansativo demais quem sabe amanhã venho mostrar um pouco mais de mim, como canta a Marisa Monte aqui no "meu infinito particular"...